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Promovendo a Inclusão: Celebrando as Conquistas e Desafios da Síndrome de Down


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22 de março 2024

Autora: Mariana Pereira Ramos da Silva

Nesta data, dia 21 de março, comemora-se o Dia Nacional e Internacional da Síndrome de Down. Data escolhida a qual faz analogia com a chamada trissomia do 21, ou seja, a condição genética que altera o cromossomo 21 das células.

No Brasil essa data foi oficializada em 03 de março de 2022 pela Lei n. 14.306 que dispõe no parágrafo único do artigo 1º que “os órgãos públicos responsáveis pela coordenação e implementação de políticas públicas voltadas à pessoa com síndrome de Down são incumbidos de promover a realização e divulgação de eventos que valorizem a pessoa com síndrome de Down na sociedade.”

Essa data nos leva a pensar em como podemos fomentar ainda mais a inclusão dos Portadores da Síndrome de Down nos mais diversos nichos da vida em Sociedade, principalmente no meio corporativo.

Nos leva a questionar: fora preciso uma norma a determinar a coordenação e implementação de políticas públicas a esse grupo específico de pessoas? Tal premissa já está contida no texto Constitucional, ao garantir a dignidade da pessoa humana.

Um dado importante, pode-se extrair do Censo do IBGE, que apontou que cerca de 45 milhões de brasileiros apresentam algum tipo de deficiência, sendo cerca de 300 mil com síndrome de Down, ou seja, uma parte considerável da população brasileira é composta por pessoas com essa condição genética. E os números em escala global, se repete, denotando a importância de um dia dedicado a fortalecer os direitos dessas pessoas.

Todos precisam compreender que uma pessoa com essa síndrome detém os mesmo direitos e garantias que os demais indivíduos da Sociedade, e têm o e direito de estarem inseridos na sociedade, podendo ocupar um lugar próprio e escolhido, contribuindo com o desenvolvimento da Sociedade e de inúmeras empresas.

Mas, como podemos ser mais inclusivos?

Primeiramente, valorizando a pessoa como ser humano, capaz de amar, sentir, aprender e ensinar. São pessoas capazes de grandes feitos, como o americano Elisha Reimer, o primeiro portador de síndrome de Down a pisar no Everest, em 2012, aos 15 anos, na companhia do pai, Justin Reimer[1].

E a brasileira Débora Seabra, a primeira portadora com a síndrome de Down a lecionar no Brasil, lecionando em uma escola particular em Natal (RN); dando ainda palestras sobre educação inclusiva; e é autora de livros infantis[2].

O artigo 27 da convenção da ONU, sobre os direitos das pessoas com deficiência dispõe: “Os Estados Partes reconhecem o direito das pessoas com deficiência ao trabalho, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas. Esse direito abrange o direito à oportunidade de se manter com um trabalho de sua livre escolha ou aceitação no mercado laboral, em ambiente de trabalho que seja aberto, inclusivo e acessível a pessoas com deficiência.”

A presença de um cromossomo a mais os tornam diferentes, mas não na essência como humanos, que amam de forma única e podem se destacar em meio ao que desejarem realizar[3].

É uma data para celebrar o espaço que essas pessoas têm alcançado e conscientizar a sociedade que ainda há muito a ser conquistado.

 

[1] https://www.bol.uol.com.br/listas/15-portadores-de-sindrome-de-down-que-se-tornaram-famosos.htm

 

[2] https://www.bol.uol.com.br/listas/15-portadores-de-sindrome-de-down-que-se-tornaram-famosos.htm

[3] https://www.semprefamilia.com.br/defesa-da-vida/10-pessoas-inspiradoras-com-sindrome-de-down-que-superaram-todas-as-expectativas/

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