Texto: Camila Dela Rovere e Anderson Wladis Borges Ferreira
O Direito, a advocacia e todo o campo jurídico, costumam remeter à tradição. No entanto, os tempos de fazer as coisas da mesma forma por muitos anos, se foram. A revolução tecnológica é inegável.
Há anos a tecnologia tem desempenhado papel essencial na modernização de diversas áreas profissionais, no Direito não tem sido diferente. Apesar da inicial dificuldade em largar a máquina de escrever, as publicações do Diário Oficial impressas, e então a agenda de prazos colada na parede, os profissionais jurídicos tem percebido como o avanço das soluções tecnológicas possibilitam aumento de eficiência e produtividade.
A palavra da vez é IA, inteligência artificial, mas antes dela vieram as automações, cotidianamente também chamadas de robôs. Leitura de intimações, execução de protocolos nos tribunais ou a busca pelos últimos andamentos de uma grande base processual, são todas atividades antes feitas uma a uma, e que hoje, através do uso inteligente de automações podem ser realizadas em lote, em muito menos tempo e com mais assertividade.
A vantagem do uso de ferramentas de automação de processos, análise de dados, e a própria inteligência artificial, reduzem o tempo gasto em tarefas repetitivas, operacionais e por vezes até mecânicas. Permitindo que os profissionais do direito economizem tempo precioso e direcionem seus esforços para atividades mais estratégicas, pensantes e complexas, os processos são agilizados e aprimorados com qualidade no trabalho.
Tem-se assim uma grande transformação ocorrendo cada vez mais rápida e estrutural no campo jurídico, a qual gera benefícios não só aos profissionais da área e seus clientes, mas também a toda sociedade, ao permitir uma atuação jurídica mais efetiva, acessível e eficiente.
